Com a chegada do mês de Janeiro e a proximidade do carnaval, as ruas da cidade de Mossoró são invadidas por grupos de dezenas de crianças e adultos que, fantasiadas com roupas feitas por elas mesmas, enfrentam o calor do “pingo do meio dia” em busca de algumas moedas.
Além da fantasia, os instrumentos musicais utilizados para ritmar a “dança do urso” muitas vezes também o são. Vale tudo, desde baldes, latas até panelas que a mãe provavelmente estará procurando para fazer o almoço. Apitos, cornetas, surdos e caixa já são para os mais abonados. É uma tradição do carnaval da cidade.
As vezes acho que já estou ficando velho, porque não suporto a algazarra feita por aqueles garotos que insistem tocar suas marchas na porta da sua casa até que você lhes dê alguma dinheiro.
Não tenho coragem de fazer o mal, mas a vontade que me dá é de jogar um balde d’água bem gelado pra “esfriar o calor” dos moleques.
Um comentário:
Quanto aos "Caboclinhos" aqui de Ceará-Mirim, seu futuro é incerto, pois em 2007 faleceu Sr. Zequinha, seu principal incentivador.
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