sexta-feira, 7 de março de 2008

Dica de Passeio: Restaurante Balú

Durante muito tempo fui cliente do Restaurante Balú (da praça de alimentação do Shopping Boulevard). Mas a visita que fiz ao estabelecimento sábado passado provavelmente foi a última.

Pra quem já passou por pelo Boulevard num sábado a tarde, sabe que lá é o point onde o pessoal que trabalha no comércio se reúne após mais uma semana árdua de trabalho. É um ambiente agradável, com música ao vivo (insuportavelmente alta, diga-se de passagem, não dá pra conversar com alguém do seu lado sem ser aos gritos) e tem uns ventiladores engraçados que ficam jogando uma aguinha em cima de você para esfriar o calor.

O Balu é um dos restaurantes que durou mais tempo ali, já faz pelo menos uns 3 anos que eu comia lá (com pouca freqüência, é verdade), mas que sempre me deixava satisfeito.

Lá o sistema é Self –Service, daqueles que você paga um valor (R$ 6,50) e pode comer a vontade, incluindo 2 pedaços de carne (eis o ponto de minha indignação).

Quando digo 2 pedaços de carne na verdade quero dizer 2 faz-de-conta-que-é-um-pedaço-de-carne, porque sinceramente nunca vi uma carnezinha tão mixuruca. As almôndegas são do tamanho de um limão, os bifes parecem ter sido cortados com um fatiador de queijo de tão finos que são e as lingüiças acho que são daquelas “mini” que se compra para crianças.

Imagine que eu deixei de ir para uma churrascaria e comer carne até explodir para quase nem sentir o gosto. E o pior é que quando perguntei à dona do estabelecimento se a porção de carne era só aquele pouquinho mesmo ela riu na minha cara, respondeu que sim e disse que nem ligava da pergunta, pois já estava acostumada com outros clientes perguntando o mesmo.

Pelo jeito ela deve ter uma clientela muito grande que NÃO GOSTA DE CARNE, porque eu gosto e pode ter certeza que no dia que eu quiser almoçar e me fartar EU NÃO VOU LÁ!

O preço total da indignação foi R$ 16,00 (2 almoços e 1 refri de 1 litro). Ah, e 1 envelope de dorflex para a dor de cabeça por causa da música alta.

PROFESSOR ABRAHÃO NÃO RECOMENDA

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