sábado, 21 de novembro de 2009

Diário de um turista em Fortaleza – Parte Final

Após voltar do Beach Park, um banho rápido na pousada, uma tigela de sopa na padaria da esquina e uma caminhada de uns 10 minutos até a Avenida Beira Mar. As praias do Ceará são belíssimas e o calçadão que se estende por quase toda a orla de Fortaleza atrai milhares de pessoas.

Infelizmente não levei meu celular para tirar fotos, pois pensava que seria um local meio deserto e fiquei com medo de voltar sem ele, mas na Av. Beira Mar tinha mais gente circulando que em qualquer Shopping da cidade, e policiais atentos em todo o trajeto.

Lá podemos ver muitos artistas e artesãos apresentando sua arte, seja num dos mais de 500 quiosques da Feira de Artesanato, ou mesmo em “stands” improvisados. Tem de tudo: desenhistas, escultores que trabalham em madeira, rendeiras, bordadeiras, pintores e até um mágico!



Se você gosta de comprar lembranças ou de presentear aos amigos que não puderam vir, dou um conselho: leve bastante dinheiro, pois você vai querer comprar tudo. Tem muitos trabalhos belíssimos e você pode até sair de lá com um desenho ou caricatura sua feita na hora.

Outra atração da Beira Mar são os Shows de Humor que acontecem todas as noites com humoristas nacionalmente conhecidos (muitos deles aparecem no programa de Tom Cavalcante).

Há também muitos restaurantes, dentro e fora de hotéis, alguns fast foods como o McDonalds e Subway e ainda podem-se saborear algumas comidas regionais como caju, castanha, cocada, etc.

A avenida é bem extensa, e pra conseguir conhecer tudo, optei por fazer um passeio no “Trenzinho da Alegria”, sim, aquele mesmo com os personagens da Turma da Mônica, Disney, Sitio do Pica-pau Amarelho, etc. Embalado ao som de Xuxa, Balão Mágico, Trem da Alegria e outras músicas infantis que marcaram os anos 80. Foi bem divertido. Dormi com as musiquinhas na cabeça!

No último dia a visita foi ao centro da cidade, pelo menos em alguns pontos mais conhecidos. Peguei o ônibus (que tinha 2 TVs LCD para entreter os passageiros) até o Mercado Central e fiquei impressionado com o tamanho da Catedral que fica ao lado. Infelizmente não consegui uma foto muito boa.



O Mercado Central reúne centenas de comerciantes oferecendo de tudo: camisas, redes, cestos artesanais, esculturas em madeira, chaveiros, cintos, castanha, etc, etc, etc. É um local amplo e ventilado, com uma arquitetura bem interessante. Eu achei tudo muito limpo e organizado, bem diferente de outros Mercados que já entrei. Realmente foi feito pensando no turista.

Alguns artistas também tentam vender sua arte ou apenas entreter os visitantes como um trio de músicos (zabumba, triângulo e acordeom) e uma “estátua viva”.





Saindo do Mercado segui em direção ao Centro Cultural Dragão do Mar. No caminho encontra-se a Biblioteca Municipal (fechada naquele sábado) e uma praça com um monumento que lembra um farol. O Dragão do Mar reúne museus culturais, exposições fotográficas, algumas lojas e um amplo espaço para eventos musicais. Infelizmente nenhuma das atrações estava funcionando durante o dia. Segundo informações, só a partir das 18h é que o movimento começa pra valer.





Pra fechar a viagem, passei rapidamente pela Av. Monsenhor Tabosa, uma rua de comércio famosa por seus baixos preços. Principalmente as mulheres, que adoram comprar roupas, precisam visitar este local. Calçados, bolsas e roupas em geral por preços lá em baixo. Com R$ 50,00 você troca seu guarda-roupas inteiro!





Considerações finais sobre a viagem

Foi uma viagem maravilhosa, infelizmente não deu tempo conhecer tudo o que eu queria. Numa próxima viagem tentarei agendar pelo menos 7 dias para poder visitar as praias mais afastadas, a ponte metálica, o shopping via sul, visitar o Dragão do Mar quando estiver aberto, e tudo mais que a cidade tiver de bom a oferecer.

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