Na época em que eu estudava o 2º grau, era comum ver os garotos (e mesmo algumas garotas) ocupando a maioria das mesas da cantina do colégio com centenas de cartas de baralho. Não aquele baralho convencional com Copas, Ouros, Espadas e Paus, mas com cartas de magias, guerreiros, reinos, armas medievais e outros elementos místicos.
Os Card Games foram grande sucesso naquela época (por volta de 1995), com Magic The Gathering e Spellfire. Lembro que eu gastava boa parte do dinheiro que conseguia fazendo digitação de trabalhos escolares para os colegas com as cartas. Mesmo com muitos baralhos, eu não era muito bom no jogo e acabava perdendo mais partidas do que ganhando.
Mas sem sombra de dúvidas, o Card Game que mais fez sucesso foi o Yu-Gi-Oh! O sucesso se deve em parte por causa do desenho animado que ia ao ar na TV paga e posteriormente na Rede Globo.
Até mesmo salgadinhos (xilitos) traziam miniaturas das cartas para colecionar, e as banquinhas dos camelôs estavam lotadas de baralhos do Yu-Gi-Oh! “genéricos”, com garantia de ter as cartas mais raras incluídas.
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